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Gilmar Mendes manda soltar Anthony e Rosinha Garotinho…

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes mandou soltar, na tarde de hoje, os ex-governadores do Rio de Janeiro Anthony Garotinho (sem partido) e Rosinha Garotinho (Patriota). Os dois foram presos ontem, depois que a 2ª Câmara Criminal do TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro) derrubou, na terça-feira (29), por dois votos a um, a liminar que concedia habeas corpus ao casal. No lugar da prisão, Mendes recomendou medidas cautelares. Os dois devem entregar os seus passaportes às autoridades e estão proibidos de manter contato com outros investigados no caso. O casal é suspeito de compor uma organização criminosa que teria praticado ilegalidades nos contratos Os crimes de referem ao período em que Rosinha foi prefeita da cidade, entre os anos de 2008 e 2016. De acordo com a promotoria do Rio de Janeiro, os dois teriam embolsado até R$ 25 milhões em propina no esquema. Esta foi a quinta vez em que Garotinho foi preso desde 2016. Antes de ser preso, Anthony Garotinho afirmou em uma rede social que a prisão se devia às denúncias de corrupção na gestão de Sérgio Cabral (MDB) feitas por ele “Desde que denunciei a quadrilha do ex-governador Sérgio Cabral, com braços no legislativo, no Ministério Público como já ficou provado e também em outros poderes do Estado a perseguição contra meu grupo político e minha família tornou-se insuportável. É um verdadeiro massacre que fazem contra nós. Todos os tipos de ilegalidades, injustiças cometidas pelo Ministério Público de Campos, membros da Polícia Federal de Campos e dois juízes tem sido feitos contra nós”, dizia um trecho do texto Idas e vindas de Garotinho na cadeia chamam atenção As idas e vindas do ex-governador do Rio Anthony Garotinho à prisão foram recorrentes nos últimos três anos: preso em cinco ocasiões desde 2016, o político foi solto dias depois. Especialistas em direito penal consultados pelo UOL explicam que as prisões e solturas do ex-governador do Rio são decisões tidas como comuns no sistema jurídico brasileiro em razão de divergências de magistrados de instâncias diferentes. Na avaliação deles, ao menos dois fatores explicam a rotatividade de Garotinho no sistema prisional: o mau uso do recurso da prisão preventiva (por período indeterminado) e uma equipe eficiente de advogados. O fator “

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