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Moradores do bairro fazem abaixo-assinado. Na Barra da Tijuca, operação começa no dia 30 de novembro Com o início do programa Segurança Presente na Barra da Tijuca previsto para 30 de novembro , moradores do Recreio estão se mobilizando para pedir a implementação do projeto também no bairro, temendo que a mancha criminal se desloque. Um grupo de 30 pessoas está coletando assinaturas, pela internet e em áreas públicas, para entregar um abaixo-assinado com o pleito à Secretaria de Segurança .
Começamos a reunir as assinaturas há um mês. Estimo que já temos cerca de sete mil; a receptividade das pessoas tem sido excelente. O Recreio é colado à Barra, seria muito interessante ter o programa aqui também. Nosso bairro sempre foi bucólico e está crescendo, nós nos sentimos inseguros — afirma Antonio Mello, um dos idealizadores do movimento.
LEIA MAIS: Segurança Presente diminui número de PMs em unidades para expandir áreas
Ele diz que o bairro não tem como arcar com os custos do programa, como acontecerá na Barra, mas não acredita que isso seja um empecilho.
— Não temos o poder econômico da Barra, mas sei de outros bairros que não podem arcar com as despesas e receberam o projeto. Por isso, contamos com a ajuda do poder público — diz Mello.
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Eliseu Castro, que criou a versão on-line do abaixo-assinado, endossa que o bairro precisa do projeto.
— As coisas estão muito difíceis por aqui, há muitos assaltos , como em todo o Rio . O receio é que a criminalidade da Barra migre para cá. Temos poucas entradas e saídas, e com o programa seria fácil controlá-las. No Recreio, há muitas praças abandonadas e ruas que ficam escuras por causa das árvores. Está perigoso na Avenida das Américas e na praia também — diz Castro.
RIO — Com o início do programa Segurança Presente na Barra da Tijuca previsto para 30 de novembro , moradores do Recreio estão se mobilizando para pedir a implementação do projeto também no bairro, temendo que a mancha criminal se desloque. Um grupo de 30 pessoas está coletando assinaturas, pela internet e em áreas públicas, para entregar um abaixo-assinado com o pleito à Secretaria de Segurança
— Começamos a reunir as assinaturas há um mês. Estimo que já temos cerca de sete mil; a receptividade das pessoas tem sido excelente. O Recreio é colado à Barra, seria muito interessante ter o programa aqui também. Nosso bairro sempre foi bucólico e está crescendo, nós nos sentimos inseguros — afirma Antonio Mello, um dos idealizadores do movimento.
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Ele diz que o bairro não tem como arcar com os custos do programa, como acontecerá na Barra, mas não acredita que isso seja um empecilho.
— Não temos o poder econômico da Barra, mas sei de outros bairros que não podem arcar com as despesas e receberam o projeto. Por isso, contamos com a ajuda do poder público — diz Mello.
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Eliseu Castro, que criou a versão on-line do abaixo-assinado, endossa que o bairro precisa do projeto.
— As coisas estão muito difíceis por aqui, há muitos assaltos , como em todo o Rio . O receio é que a criminalidade da Barra migre para cá. Temos poucas entradas e saídas, e com o programa seria fácil controlá-las. No Recreio, há muitas praças abandonadas e ruas que ficam escuras por causa das árvores. Está perigoso na Avenida das Américas e na praia também — diz Castro.
Moradores têm coletado assinaturas em áreas públicas e na internet Foto: Raphael Lima / Divulgação
Segundo a Secretaria de Governo e Relações Institucionais, a chegada do Segurança Presente ao Recreio está em estudos, que serão retomados após a última expansão já prevista, para Miguel Couto, em Nova Iguaçu, em 15 de janeiro de 2020.
Na Barra da Tijuca , o efetivo será de 74 policiais militares e 44 civis, incluindo agentes egressos das Forças Armadas e um assistente social. O programa cobrirá do Jardim Oceânico até o Shopping Metropolitano, passando pelo Terminal Alvorada e pela Avenida Ayrton Senna .
Outras áreas da região reivindicam o Segurança Presente desde que foi anunciado que ele chegaria à Barra. Em maio, Luiz Alexandre Igayara, presidente da Associação Comercial e Industrial de Jacarepaguá (Acija), afirmou ao GLOBO-Barra que estava se reunindo com empresários e comerciantes locais em busca dos recursos para arcar com os cerca de R$ 1,2 milhão mensais necessários para a implementação do programa.
Em agosto, foi a vez de a Associação Comercial e Industrial do Largo da Barra, Itanhangá, Joá e Joatinga e Adjacências ( Acibarrinha ) se manifestar. Rogério Aquim, diretor executivo da entidade, afirmou que a Barrinha teria condições de financiar o aparato do Segurança Presente, um pedido que pretendiam fazer chegar ao governo do Estado.