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Presidente do INSS afirma que reabertura das agências será adiada novamente

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O presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Leonardo Rolim, informou em audiência com a Federação Nacional de Sindicatos de Trabalhadores da Previdência Social (Fenasps), na tarde desta quinta-feira (dia 13), que a retomada do atendimento presencial nas agências será novamente adiado. Essa será a sexta vez que a autarquia muda a data para a reabertura. A nova previsão é que as agências voltem a funcionar para o público no dia 31 de agosto ou 8 de setembro.

Em live transmitida após a reunião, o diretor da Fenasps Cristiano Machado afirmou que os servidores são contra a retomada das atividades presenciais no dia 24 de agosto, como foi anunciado pelo INSS no final de julho.

Na abertura da audiência, o presidente do INSS afirmou que há previsão de possível reabertura das agências para o dia 31 de agosto ou 8 de setembro. Nós ressaltamos que no Brasil a pandemia está totalmente fora de controle, nós atingimos a marca de 100 mil mortos, e nesse cenário em que o governo não possui qualquer política de combate à pandemia, reabrir as agências continua sendo totalmente arriscado. Sabemos da situação que vai ser nas agências de aglomerações — apontou o diretor da Fenasps, ressaltando que a categoria está em trabalho remoto desde março e que com isso não há necessidade de retomar o atendimento presencial neste momento.

 

Também diretor da federação, Djalter Rodrigues afirmou que a entidade ainda questionou o presidente do INSS sobre a testagem dos servidores que voltarão às agências.

Ele foi bem claro em dizer que não sabe, que solicitou ao Ministério da Saúde, mas ainda não teve resposta — disse o sindicalista.

Para Thaize Antunes, diretora da Fenasps que também estava na audiência com Rolim, não existe protocolo seguro em meio à pandemia.

Os servidores do INSS estão em teletrabalho, com estruturas precárias, sem nenhum aporte ou ajuda da autarquia, mas estão trabalhando e com mais produtividade do que nunca.

A Secretaria de Previdência e o INSS foram procurados pela reportagem, mas até o fechamento não haviam se pronunciado.

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