A área de policiamento do 2º BPM (Botafogo) foi contemplada para receber o projeto-piloto da Companhia de Motopatrulhamento, que, aos poucos, será implantada em outras unidades operacionais da Polícia Militar do Rio, prioritariamente nas regiões com maior densidade demográfica e vias congestionadas.

A experiência tem nos indicado que o emprego de motocicletas no policiamento ostensivo é bastante efetivo para coibirmos roubos de rua, roubos de veículos e outros delitos. As vias congestionadas dificultam a circulação de viaturas convencionais – explica o secretário de Estado de Polícia Militar, coronel Marcelo de Menezes Nogueira.

Idealizado pelo Comando da Corporação em conjunto com o 1º CPA (Comando de Policiamento de Área), o projeto-piloto começa a funcionar ainda em setembro, com o emprego de 22 motocicletas circulando pelas ruas de Botafogo, Flamengo, Catete, Laranjeiras, entre outros bairros sob responsabilidade do 2º BPM.

No processo de criação da Companhia de Motopatrulhamento, uma informação apresentada pela área de inteligência da Corporação foi decisiva: quase 70% dos roubos de rua na área do 2º BPM são praticados por criminosos a bordo de motocicletas.

Quando tiver início o projeto-piloto, o roteiro será planejado de acordo com a mancha criminal, avaliada diariamente através do ISP-Geo, sistema de monitoramento de ocorrências policiais.

O 1º CPA anunciou também o reforço de mais 30 policiais militares para área do 2º BPM, um efetivo complementar disponibilizado a partir do projeto de reestruturação das Unidades de Polícia Pacificadora.

É um resultado prático da reestruturação, que consistiu na reunificação de UPPs, reduzindo o efetivo empregado na atividade administrativa e, assim, devolvendo mais policiais para a atividade-fim – lembrou o comandante do 1º CPA, coronel Luciano Vasconcellos.