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A depender da avaliação de amigos como o ex-deputado Roberto Jefferson, o presidente Jair Bolsonaro não terá um bom destino. Experiente analista da cena política, Jefferson é hoje integrante da tropa de choque (ou “tropa do cheque”, na denominação dada pelo então deputado Miro Teixeira ao se referir ao pelotão de defesa parlamentar de Fernando Collor) de Bolsonaro.
Nessa condição, tem dito que o presidente “cai” se “não demitir os 11 ministros do Supremo Tribunal Federal e cassar a licença de todas as emissoras de rádio e televisão concessionárias do grupo Globo”. Considerando a impossibilidade, bem conhecida de Jefferson, de qualquer das duas hipóteses, lícita a conclusão de que o defensor mais destacado de Bolsonaro no campo político já selou o destino do aliado antes dos opositores ainda hesitantes quanto à tomada de soluções definitivas.