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O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, deu posse nesta segunda-feira, 2 de setembro, ao novo secretário municipal de Cultura, Adolpho Konder. Carioca, de 46 anos, Konder estava ocupando a presidência da MultiRio (empresa municipal de multimeios, ligada à Secretaria Municipal de Educação) desde maio. A solenidade foi no Palácio da Cidade, em Botafogo.
– Nosso novo secretário de Cultura tem todas as condições e prerrogativas para fazer uma grande administração. Nesses dois últimos anos, tivemos públicos recordes. Tanto, por exemplo, no carnaval, como na Cidade das Artes, nos museus e em outras atividades privadas, como o Rock In Rio e outros eventos. Agora, sob a administração do Konder, terão um sucesso ainda maior. Pedi a ele que se dedicasse também àquelas expressões não menos importantes da cultura carioca, que são as rodas de samba, os chorinhos, os grupos de poesia, de música gospel. O Rio só tem a ganhar com isso – afirmou Crivella.
Advogado, com pós-graduação em Ciências Políticas, Gestão Social e Direitos Humanos e mais de 20 anos de experiência como gestor público, Konder destacou a cultura como caminho para a inclusão.
– A gente tem um grande desafio pela frente: o Rio de Janeiro é a capital da cultura do país. A cidade investe anualmente R$ 50 milhões de renúncia fiscal de ISS. A pedido do prefeito, a gente vai cuidar das pequenas atividades, das rodas de samba, da capoeira, do gospel. Dar oportunidade aos pequenos dentro da cultura. A cultura é uma ferramenta de inclusão social, e a gente tem que buscar o acesso a todos – disse o novo secretário.
Konder informou que está sendo preparado edital de concessão do Museu do Amanhã à iniciativa privada.
Sobre o Museu do Amanhã, em 15 dias, a pedido do prefeito, o edital de concessão estará sendo publicado. Os outros equipamentos, estamos estudando a viabilidade econômica – disse, referindo-se ao Imperator (Centro Cultural João Nogueira) e ao Museu de Arte do Rio, que também serão submetidos a análises sobre possíveis concessões à iniciativa privada.
União de esforços pela cidade
O novo secretário ressaltou ainda que é importante haver união de esforços, em um momento de crise como o atual, para produzir.
– A gente tem que usar a criatividade da cultura para poder multiplicar esse orçamento. Tentar parcerias com a iniciativa privada, com a sociedade civil e os produtores de cultura, nesse desafio de botar todos de mãos dadas. A crise não é só da cidade, é do estado e do país. E só com criatividade vamos encontrar as soluções – concluiu.
Um dos bons exemplos dessa criatividade tem sido a Cidade das Artes, na Barra da Tijuca. O espaço vem batendo recordes de público. Em 2017, primeiro ano da atual gestão da Prefeitura, foram 224.091 espectadores (no ano anterior tinham sido 163.618). Em 2018, o salto: 468.951.
O número de atividades também aumenta a cada ano na Cidade das Artes. Enquanto em 2016 foram apenas 508, em 2017 registrou-se o dobro: 1.141. Em 2018, o número passou para 1.687. Neste ano de 2019, só até julho, foram 873.