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O Flamengo foi campeão da Libertadores com dois gols de Gabigol em três minutos, no fim do jogo. Mas se preparou para empatar a partida e jogar a prorrogação com o River Plate após sair perdendo. Assim que o camisa 9 empatou o jogo, o técnico Jorge Jesus pensou na entrada de Lincoln na vaga de Arrascaeta, que havia dado a assistência. Jesus já havia trocado Gerson por Diego, e Arão por Vitinho. A ideia era ter ainda mais presença de área na prorrogação para aproveitar o cansaço dos argentinos.
Com a virada, o uruguaio saiu para a entrada de Piris da Motta nos instantes finais. No intervalo, quando o time perdia por 1 a 0, a conversa no vestiário foi no tom do lema que embalou time e torcida na Libertadores: “Jogaremos juntos até o fim”.
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Conhecido por manter a pegada nos jogos até quando está ganhando, o Flamengo de Jorge Jesus não desistiu e fez maior volume nos minutos finais. A entrada de Diego, já testada dias antes, se mostrou importante.
O meia deu o passe para Gabigol disputar com a zaga do River e virar a partida. Antes, ajudou a interceptar a bola que Arrascaeta conduziu ao ataque e tabelou com Bruno Henrique para servir Gabigol.
Apesar do final feliz, todos no Flamengo reconheceram que a equipe sentiu a decisão da Libertadores. Sobretudo pela qualidade do gramado, considerado inadequado para a troca de passes em velocidade. A pressão inicial do River foi o que deu mais trabalho, é verdade. Mas o plano do jogo previa uma maior imposição física no momento certo.