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Prefeitura divide fase três da reabertura em duas: bares e restaurantes liberados para esta quinta e banho de mar para dia 10

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Depois da antecipação da reabertura de salões de beleza, barbearias e comércio de rua, prevista apenas para a fase três de retomada das atividades econômicas, mas que voltaram a funcionar no último sábado (27), a Prefeitura do Rio confirmou nesta quarta-feira (1) que outros setores voltam a operar a partir de amanhã. Considerada de “extrema importância” pela prefeitura devido ao maior número de setores que retornam às atividades, a fase três foi dividida em duas etapas, com a primeira delas iniciando nesta quinta-feira.

Bares, restaurantes e lanchonetes, assim como quiosques, padarias, lojas de conveniência e outros estabelecimentos do gênero estão autorizados a voltar a funcionar com consumo local, mas respeitando o limite máximo de 50% de capacidade em espaços internos e com 2 metros de distância entre as mesas. As recomendações da prefeitura orientam que os estabelecimentos deem preferência a espaços abertos. Por isso, a ocupação de calçadas e estacionamentos está autorizada.

Um decreto da prefeitura autoriza a permanência de mesas e cadeiras no espaço público, das 19h à 1h, apenas nas sextas-feiras, sábados e vésperas de feriado. Já nos domingos e feriados, os estabelecimentos poderão manter os equipamentos no logradouro público no período entre meio-dia e 22h. O procedimento tem como objetivo manter os clientes em áreas abertas para evitar a circulação do vírus.

Uma Resolução com mais detalhes sobre o uso de mesas e cadeiras ainda será publicada pela Secretaria Municipal de Fazenda em breve e vai especificar procedimentos a serem realizados pelos estabelecimentos para utilização daqueles espaços. A multa, em casos de irregularidades, pode variar de R$ 133,73 a R$ 4.457,97.

Nesse momento ainda está vedada música ao vivo e funcionamento após as 22h. Nos estabelecimentos que ficam nos shoppings, permanece o horário de 12h as 20h — explicou a subsecretária de Vigilância Sanitária, Márcia Rolim.

Serviços agendados

Serviços de depilação e estúdios de tatuagem também poderão voltar a operar, seguindo as mesmas regras que os salões de beleza e manicures. Os atendimentos precisavam ser agendados. Já serviços de massagem, maquiagem e saunas devem permanecer fechados.

Também autorizadas a retomar a operação a partir desta quinta-feira (02), academias de ginástica deverão agendar os horários de exercícios dos frequentadores, para que o limite de 6,25 m2 por pessoa seja respeitado.

Aulas de natação também estão liberadas, assim como escolas de lutas e danças — sem contato físico — e treinos funcionais individuais nas areias das praias.

A terceira fase de retomada das atividades econômicas da capital fluminense foi dividida pela prefeitura em duas partes. De acordo com a subsecretária Márcia Rolim, a próxima etapa está prevista para o próximo dia 10, quando o acesso às praias, competições esportivas com 1/3 da capacidade do público e clubes esportivos devem ser liberados.

Essa terceira fase é extremamente importante, porque diversas atividades poderão retornar. Dividimos a fase três em duas etapas, a 3A a partir do dia 2 e a 3B a partir do dia 10 de julho — disse. — As praias continuam fechadas apenas para atividades físicas. Agora estamos permitindo treinos funcionais, mas atividades em grupo continuam proibidas — disse.

“Certamente não vamos saturar com a segunda curva”, diz Crivella

A confirmação da reabertura dos novos setores da economia da cidade foi dada em uma coletiva de imprensa no Riocentro, que além do prefeito Marcelo Crivella contou ainda com a presença do prefeito de Miguel Pereira, André Português, e do secretário de Governo de Campos dos Goytacazes, Alexandre Bastos. Os dois municípios receberão respiradores e monitores cedidos pelo governo do Rio, numa tentativa da prefeitura de reduzir a pressão sobre a rede de saúde do município.

A intenção da prefeitura do Rio é de qualificar leitos de outros municípios, e com isso conseguir potencializar os recursos para que as pessoas não precisem ser transferidas para a capital nem para nenhum lugar — explicou a secretária municipal de Saúde, Beatriz Busch.

Pelo boletim desta quinta-feira (1º) da Secretaria de estado de Saúde, a cidade do Rio tem 57.879 casos de Covid-19, com 6.618 óbitos. Na avaliação do prefeito Marcelo Crivella, a cidade atingiu “a pior onda” da pandemia em maio, e um aumento de casos não deve saturar a rede municipal de Saúde.

Sem sombra de dúvidas, quando olho para a demanda de leitos de UTI, enfermaria e óbitos na cidade, vejo que nós subimos, tivemos um pico tenebroso em maio e depois caímos rigorosamente para esse dia que estamos hoje. Para nós da prefeitura, a pior onda foi em maio. Nosso alento é que em maio não saturamos nossos leitos. Se nós não saturamos com a primeira curva, que foi a pior, certamente não vamos saturar com a segunda, a terceira, que tendem a ser menores  afirmou Crivella.

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