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Ao criar o Universo e o nosso Planeta, Deus deu ao ser humano um habitat propicio à sua saúde e bem estar. Todas as coisas eram providas e sempre renovadas pelo Pai no Jardim do Édem, mas, com o pecado, a Terra foi amaldiçoada e imposta uma obrigação ao homem: “No suor do teu rosto, comerás o teu pão” (Gen 3.17-19). A partir de então se o homem quisesse comer, tinha que trabalhar, plantar , colher, armazenar e cuidar da terra para que não parasse de produzir seus frutos.
Para piorar, a humanidade passou a estar sujeita às intempéries da natureza, chuvas torrenciais, terremotos, maremotos, e também às pestes, doenças, pragas e outras. Isso já seria deveras devastador, mas como não bastasse, pela índole do mal, enraizada no seu coração, o homem persistiu em degradar ainda mais o meio ambiente.
Assim chegamos em nosso tempo a uma devastação: as florestas derrubadas para o interesse latifundiário e venda dos seus recursos, sem trabalho para renovação. Os rios atulhados de esgoto e de lixo correndo para contaminar o mar, produtos químicos lançados sem tratamento, poluição do ar pelas emissões descontroladas, destruição dos animais, e vai por aí adiante.
Bom seria que parássemos para meditar e permitíssemos que nossa sensibilidade fosse aguçada para entendermos a gravidade do que está ocorrendo para cuidarmos melhor e preservarmos o que foi criado para o nosso bem, observando a determinação do Criador: “Não contamineis, pois, a terra na qual vós habitais” (Nm 35.34a). Se assim não procedermos destruiremos e perderemos o Planeta que o Eterno nos presenteou.
Jornal Odia
Por Samuel Malafaia