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O céu ensolarado e o calor de 30 graus na manhã deste domingo deixaram os cariocas à vontade para curtir as praias da cidade. A falta de fiscalização da prefeitura e o desrespeito às regras sanitárias pelos frequentadores, como o uso de máscaras, marcou o primeiro domingo de reabertura das áreas públicas de lazer.
Na última quinta-feira, o prefeito Marcelo Crivella anunciou que, a partir deste fim de semana, a prefeitura multaria em R$ 107 quem desrespeitasse a proibição de ocupar a faixa de areia, permitida apenas para prática de atividades individuais.
Ao contrário do que vinha ocorrendo regularmente nas últimas semanas, não havia agentes da Guarda Municipal e da Polícia Militar circulando pelas areias das praias da Zona Sul. A fiscalização estava restrita aos calçadões. Isso permitiu que as pessoas estendessem suas cangas e tomassem banho de sol, o que, em tese, permance proibido. Também vetados, flagrantes de banho de mar eram comuns.
Em Copacabana, famílias e grupos de amigos aproveitavam a praia sem serem incomodados. A maioria estava sem máscara. Moradora do bairro, Luciene Mattos saiu para caminhar na praia de máscara, mas desistiu quando viu a aglomeração na altura da Rua Siqueira Campos.
– Sempre saio para caminhar na orla mas, desde o início da quarentena, esse é o dia que vi a praia mais cheia – contou a publicitária.
Nas outras praias da Zona Sul, a cena se repetiu: próximo a estátua de Tom Jobim, entre Ipanema e Arpoador, a reportagem flagrou uma mulher sendo multada por um Guarda Municipal por estar sem máscara. A poucos metros dali, na areia, centenas de banhistas aproveitavam o sol sem o equipamento de proteção.
No Aterro do Flamengo, apesar da constante presença de viaturas do Aterro Presente, a reportagem não encontrou agentes da Guarda Municipal. Apesar do mar relativamente vazio, como de costume, pessoas sem máscara aproveitavam a faixa de areia e o gramado para jogar altinha, frescobol e futevolêi. Ninguém foi incomodado.