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Brasil

Câmara começa a discutir hoje projeto que salva quatro vagas de deputado federal do Rio

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A Câmara Federal começa a discutir, nesta segunda-feira (5), o projeto que pode aumentar o número de deputados brasileiros. O presidente Hugo Motta (Republicanos-PB) pautou um requerimento de urgência sobre a proposta apresentada pela deputada Dani Cunha (União-RJ). Se aprovado, o projeto de Dani salva quatro vagas de deputados do Rio que seriam extintas a partir do ano que vem.

É que o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que o Congresso revise, até 30 de junho, o número de parlamentares por estado na Câmara, com base nos dados populacionais mais atualizados. De acordo com o Censo Demográfico de 2022, o Rio perdeu habitantes — logo, deve reduzir o número de deputados. Os estados onde foi registrado aumento ganhariam mais parlamentares, mantendo o número total de 513 representantes na Câmara.

Mas Dani e outros integrantes do Congresso avaliam que a perda de cadeiras é prejudicial. Eles afirmam que as informações do Censo de 2022, realizado pelo IBGE com dois anos de atraso devido à pandemia de Covid-19 e aos cortes orçamentários impostos pelo governo de Jair Bolsonaro, são “inconsistentes”.

Por isso, o projeto da deputada carioca proíbe que os estados sofram perda da representação obtida na eleição anterior, mas determina que a distribuição seja baseada em contagem populacional. Com isso, a composição da Câmara passaria de 527 deputados, 14 a mais que os atuais 513.

Se o pedido de urgência for aprovado, os deputados poderão analisar o texto diretamente pelo plenário, sem que o texto seja discutido pelas comissões temáticas da Casa. O relator escolhido para o projeto é o deputado Damião Feliciano (União-BA).

Mudança de cadeiras de deputados federais entre os estados

Se a alteração na composição da Casa seguir os dados do Censo Demográfico de 2022, apenas 12 estados e o Distrito Federal não seriam afetados pela mudança.

Sete estados ganhariam cadeiras:

  • Pará (4);
  • Santa Catarina (4);
  • Amazonas (2);
  • Ceará (1);
  • Goiás (1);
  • Mato Grosso (1);
  • Minas Gerais (1).

Outras sete perderiam vagas:

  • Rio de Janeiro (4);
  • Bahia (2);
  • Paraíba (2);
  • Piauí (2);
  • Rio Grande do Sul (2);
  • Alagoas (1);
  • e Pernambuco (1).

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