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O prefeito Eduardo Paes (PSD) não desistiu de tentar atrair o União Brasil para a sua aliança, na luta pela reeleição. A prova está no Diário Oficial desta quarta-feira (17), com a surpreendente nomeação de Patrick Corrêa, homem do partido, na presidência da cobiçada Riotur.
Mas, se depender do mandachuva do gigante no Rio, Rodrigo Bacellar, necas de pitibiriba. O União deve lançar candidatura própria, muito provavelmente o recém-filiado Rodrigo Amorim, fervoroso crítico da administração municipal.
O todo-poderoso presidente estadual do União já declarou ter carinho e respeito por Paes. Mas também tem dito que fica incomodado e, aliás, não é o único com as estratégias de articulação do prefeito. Diz sempre que Paes peca no diálogo e só atende ao seu grupo.
“Sempre digo que política se faz com diálogo e com gestos. Não se trata de ofertar espaço em governo, nem cargos, secretarias. Não é isso que está em discussão. Já falei com o prefeito Eduardo Paes que a nossa forma de fazer política é ampla, respeitando todos os outros partidos e lideranças. Não dá pra olhar só para o umbigo e para os amigos”, diz o presidente da Assembleia.
Se já não vinha animado com a possibilidade de aliança, Bacellar gostou menos ainda de se ver indevidamente, avisa associado a escolhas de nomes para as recentes mudanças no secretariado de Paes.