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Quando fechamos a casa dos avós, também terminamos as tardes felizes com tios, primos, netos, sobrinhos, pais, irmãos e até recém-casados que se apaixonam pelo ambiente que ali se respira.
Não precisa nem sair de casa, estar na casa dos avós é o que toda família precisa para ser feliz.
As reuniões de Natal, regadas com o cheiro a tinta fresca, que cada ano que chegam, pensamos “…e se essa for a última vez”? É difícil aceitar que isso tenha um prazo, que um dia tudo ficará coberto de poeira e o riso será uma lembrança longínqua de tempos talvez melhores.
O ano passa enquanto você espera por esses momentos, e sem perceber, passamos de crianças abrindo presentes, a sentarmos ao lado dos adultos na mesma mesa, brincando do almoço, e do aperitivo para o jantar, porque o tempo da família não passa e o aperitivo é sagrado.
A casa dos avós está sempre cheia de cadeiras, nunca se sabe se um primo vai trazer namorada, porque aqui todos são bem-vindos.
Sempre haverá uma garrafa térmica com café, ou alguém disposto a fazê-lo.
Você cumprimenta as pessoas que passam pela porta, mesmo que sejam estranhas, porque as pessoas na rua dos seus avós são o seu povo, eles são a sua cidade.
Fechar a casa dos avós é dizer adeus às canções com a avó e aos conselhos do avô, ao dinheiro que te dão secretamente dos teus pais como se fosse uma ilegalidade, chorar de rir por qualquer bobagem, ou chorar a dor daqueles que partiram cedo demais. É dizer adeus à emoção de chegar à cozinha e descobrir as panelas, e saborear a “comida da Vovó “.
Marcio de Castro
Bom dia Márcio de Castro.
Extraordinário texto.Tenho interesse em incluir no livro ‘RELAÇÕES HUMANAS A TODA HORA” de getúlio pinto sampaio 2a edução com 400 páginas. PORTANTO, preciso da autoria do Marcio de Castro.
Parabéns Marcio de Castro………A casa da vovó deveria ser cedida para o filho mais velho e as reuniões continuarem….Infelizmente isso não acontecem.
EXCELENTE CRONICA.
getulio pinto sampáio……email:getuiosucessos@globo.com…..aracaju.se.
Autorizo!!
Esse texto é seu? Tenho visto há muitl tempo em vários sites mas sem dizer a autoria.
Parabenizo ao colunista Márcio de Castro pelas informações aqui deixadas e registradas, em especial à matéria “Quando a casa dos avós se fecha…”. A casa dos avós, representa encontros, alegrias, aconchego, acalanto… os mais puros e nobres sentimentos estão alí, na casa dos velhinhos, onde tudo se iniciou.
A cada tijolo uma história a contar, a cada transformação a família saudar.
Aquela mesa onde todos cabem, cadeiras não podem faltar, tem até um improviso, num caixote a prozear. O avô na cabeceira, poemas a declamar, fatos a narrar, lições a ensinar para a sua família formar com base e solidez.
Os avós sempre a esperar seus descendentes a chegar, com muita FARTURA à mesa, o café da vovó com bolos não podem faltar! Assim resgatando em nossas memórias momentos e registros sem apagar, aquela casa humilde, comidas sempre a fartar, dos quitutes as massas frescas que a vovó há de temperar. Assim em nossas memórias, nunca há de apagar, aquela casa singela, com muito AMOR a exalar, fecho.meus olhos e sinto o cheiro da ternura no ar, e revivo em minha memória, essa história não pode acabar!…
Léa Magaldi.
Muito obrigado por toda esta informação relevante.
Muito obrigdo pelo carinho.
Abraço
MC
Muito obrigado pelo carinho!
Abraço
MC