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Durante o Brasil Summit do Financial Times, um dos maiores e mais influentes jornais do mundo, o governador Cláudio Castro reforçou os investimentos do Governo do Estado em governança digital como ferramenta para facilitar o acesso aos serviços públicos e fortalecer o ambiente de negócios no Rio de Janeiro. O encontro reuniu jornalistas e autoridades nesta quarta-feira (15/05), em Nova Iorque.
– A nossa busca é pela total e verdadeira digitalização do governo, onde, por exemplo, o empreendedor tenha acesso fácil ao licenciamento ambiental. Queremos oferecer ainda mais rapidez, ambiente seguro de negócios e transparência. Tudo isso é um atrativo para investimentos nacionais e internacionais. O avanço na tecnologia é a mais eficiente ferramenta para transformações econômicas e sociais e um reforço fundamental em setores como Segurança, Saúde, Transporte, Educação e serviços – afirmou o governador.
Na entrevista, conduzida pelo editor do Financial Times para a América Latina, Michael Stott, o governador falou sobre o pioneirismo na implantação do conceito “figital”: a tendência que busca unir a oferta de serviços em ambientes físicos e no digital, e está promovendo o maior projeto de transformação digital do país. Uma das inspirações para o desenvolvimento do programa RJ Digital foi o modelo usado pela Estônia, reconhecido como um dos mais digitais do mundo.
O Rio de Janeiro possui atualmente um dos mais avançados parques tecnológicos públicos do país e hospeda sistemas fundamentais, como a matrícula informatizada e o Sistema Integrado de Gestão de Recursos Humanos.
Tecnologia também na segurança pública
O governador apresentou ainda os investimentos em tecnologia de ponta que têm feito na segurança do estado e os resultados positivos, como a queda da criminalidade. A meta é formar um hub tecnológico na área, que já recebeu R$ 3 bilhões para a modernização. Parte do recurso foi aplicada na compra de equipamentos com câmeras de reconhecimento facial. Já são mais de 120 instaladas em diferentes regiões, transportes públicos e rodovias.
– Os investimentos nas polícias também incluem 13.000 câmeras corporais portáteis e a compra de mais de 5.800 viaturas das forças de segurança, com câmeras embarcadas, equipadas com softwares de reconhecimento facial e leitura de placas – disse.