Minha missão, que ano que vem vai acabar, vai ser deixar para o meu sucessor pelo menos arrumadinho para que a gente possa continuar nesse processo de avanço do Rio de Janeiro — afirmou, enquanto a plateia gritava “governador” para o presidente da Alerj.

Antes, em outro sinal de que estimula a candidatura do presidente estadual do União Brasil, Castro disse que “não tem dúvida de que Deus está te preparando para coisas muito maiores”.

Depois da reeleição por unanimidade para um segundo mandato como chefe da Assembleia, Bacellar é visto hoje como o nome mais avançado entre os que querem representar o grupo governista contra a provável candidatura do prefeito da capital, Eduardo Paes (PSD).

Apesar de estar se consolidando para 2026, Bacellar ainda precisa resolver pendências políticas. A principal é a situação do vice de Castro, Thiago Pampolha (MDB), que estará na cadeira de governador a partir de abril do ano que vem se o mandatário se desincompatibilizar para disputar o Senado.

Assim, o emedebista viraria naturalmente candidato à reeleição, sendo que Bacellar tem dito a aliados que quer disputar o Guanabara já estando na cadeira e com a máquina nas mãos — o que exigiria um acordo com Pampolha.

Outro empecilho é o próprio governo de Castro, hoje com avaliação baixa sobretudo por causa da segurança pública. Aliados apostam em uma melhora até a eleição para que Paes não chegue à campanha como favorito absoluto.