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Prefeito de Belford Roxo criou agenda de segurança pública que foi “encampada” pelo governador em busca de popularidade para campanha
Nos bastidores da política fluminense, um nome vem ganhando espaço de forma discreta, mas consistente: Márcio Canella, atual prefeito de Belford Roxo. Enquanto outros políticos fazem muito barulho nas redes sociais e na imprensa, Canella tem optado por uma estratégia mais silenciosa, mas que pode se revelar extremamente eficaz para 2026.
A ascensão política de Canella não é acidental – e aparentemente não passou despercebida por quem já ocupa o Palácio Guanabara. Sua atuação pioneira e focada na pauta da segurança pública chamou tanta atenção que acabou sendo “emcanpada” por Cláudio Castro, que viu o sucesso da agenda de Canella e decidiu adotá-la como bandeira principal de seu governo.
O que realmente diferencia Canella de outros prefeitos da Baixada Fluminense é que ele não apenas fala sobre segurança pública – ele age. E foi justamente essa atuação prática e os resultados obtidos em Belford Roxo que fizeram Castro perceber que havia uma agenda política vencedora sendo construída fora do seu radar.
O plágio político que confirma o acerto
Quando um governador em exercício decide copiar a agenda de um prefeito da Baixada, isso diz muito sobre a força política que esse prefeito está construindo. Castro, que inicialmente não tinha a segurança pública como prioridade discursiva, rapidamente mudou de estratégia quando percebeu que Canella estava “bombando” com essa pauta.
A proximidade de Canella com Antônio Rueda, figura influente do União Brasil em Brasília, não é apenas uma amizade política – é uma ponte estratégica que pode ter fornecido ao prefeito de Belford Roxo acesso a informações e recursos que potencializaram sua atuação na área de segurança.
A estratégia que virou modelo
Enquanto Castro fazia a gestão tradicional do estado, Canella estava inovando na abordagem municipal da segurança pública. Suas ações práticas e resultados concretos começaram a chamar atenção não apenas da população local, mas de observadores políticos em todo o estado.
Foi quando Castro percebeu que estava perdendo uma bandeira importante que a “inspiração” aconteceu. De repente, a segurança pública virou prioridade absoluta do governo estadual, com o governador adotando um discurso e uma postura que lembravam muito – mas muito mesmo – o que Canella já vinha fazendo há tempos.
Essa dinâmica criou uma situação curiosa: o prefeito de uma cidade da Baixada ditando a agenda política do governador do estado. É um movimento que mostra não apenas a força política crescente de Canella, mas também a capacidade de Castro de identificar tendências e se adaptar – mesmo que isso signifique “encampar” ideias de outros políticos.
A ampliação estratégica do espaço político
A ampliação do espaço político de Canella dentro e fora da Baixada Fluminense não passou despercebida pelos observadores mais atentos do cenário fluminense. Seu nome já aparece em algumas projeções para 2026, especialmente em cenários onde a disputa pelo governo do estado ainda está completamente em aberto.
O fato de Castro ter adotado sua agenda é, paradoxalmente, uma confirmação da força política de Canella. Quando um governador copia sua estratégia, é sinal de que você está no caminho certo. A questão agora é se Canella conseguirá manter a autoria intelectual dessa agenda ou se Castro conseguirá se apropriar completamente dela.

O timing político perfeito
O momento político pode estar favorável para alguém como Canella. Com o cenário estadual ainda indefinido e Castro enfrentando o desafio de se legitimar em uma agenda para se situar em 2026 e sair da crise que assolava desde a briga de Bacellar com Reis, pode haver espaço para que o criador original da estratégia reivindique sua autoria política.
Canella tem a vantagem de ser o pioneiro, de ter os resultados práticos e de poder dizer: “Eu não copiei ninguém, eu criei isso”. Em um momento em que o eleitorado valoriza autenticidade, essa pode ser uma vantagem competitiva importante.
A pergunta que incomoda o Palácio
A questão central agora é se Canella conseguirá capitalizar politicamente o fato de ter criado uma agenda que até o governador achou boa o suficiente para copiar. Se conseguir posicionar-se como o verdadeiro autor da estratégia de segurança pública que está dando certo, pode ter encontrado o diferencial que precisava para 2026.
Castro, por sua vez, terá que sua agenda principal associada a um potencial candidato a suceder eçe no palácio. É uma situação delicada que pode se tornar ainda mais complicada se Canella decidir reivindicar publicamente a paternidade da estratégia.
O criador versus Castro
Uma eventual candidatura de Canella em 2026 teria um trunfo poderoso: poder dizer que criou a agenda de segurança pública que o próprio governador achou tão boa que decidiu adotar. É um argumento político forte, especialmente se vier acompanhado de resultados práticos que comprovem a eficácia da estratégia original.
Por enquanto, Canella segue sua estratégia: avançar de forma silenciosa, mas estratégica. Construir pontes, ampliar alianças e se posicionar como o verdadeiro autor de uma agenda que está funcionando. Se essa estratégia vai funcionar, só saberemos nos próximos anos. Mas uma coisa é certa: quando o governador copia sua agenda, e a população aplaude de pé como está acontecendo após a operação contenção, você não é mais apenas um prefeito da Baixada – você é uma força política real.

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