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O deputado Samuel Malafaia juntamente com seus assessores (alerj) visitaram, nesta quarta-feira (19/02), a futura sede da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), na Rua da Ajuda, Centro do Rio. O edifício da década de 60 passou por um retrofit, reforma que preservou a arquitetura original e remodelou a parte interna. Com a obra, o prédio ganhou sistema de sustentabilidade ambiental, com reuso de água e eficiência no consumo de energia elétrica.
“Hoje vivemos em um mundo que precisamos reciclar e reaproveitar. Precisamos estender a vida útil do produto. Essa é uma visão de economicidade”, explicou Malafaia.
Referência de arquitetura moderna na época de sua inauguração, a nova sede tem 34 andares, sendo três de subsolo. O investimento foi de 150 milhões, um terço do custo se fosse necessário construir um novo prédio semelhante. Ela vai concentrar todos os setores da Alerj, que hoje estão espalhadas em cinco prédios. Com a mudança, o Palácio Tiradentes – atual sede do legislativo fluminense – será transformado em centro cultural. A obra está em fase de final e a previsão é de que a transferência dos setores comece ainda neste semestre.
A reforma aproveitou materiais já existentes no antigo prédio conhecido como Banerjão, preservando seus painéis de jacarandá, pisos em granito, paredes em mármore e elevadores, que mantiveram a infra-estrutura, mas ganharam atualização técnica. Para chefe de gabinete Rosângela Motta, a visita foi fundamental para conhecer uma obra pública de grande porte. “Acredito que associar o conhecimento técnico com o que está sendo trabalhado no mercado enriquece ainda mais o nosso conhecimento. E, com isso, conseguimos ter uma visão mais completa”, afirmou.
Mais de 1.400 esquadrias foram reutilizadas, o perfil de sustentação do forro e as escadas também foram reaproveitados. Além dos geradores da década de 60 que foram reformados e servirão de apoio para outros novos. Na modernização, o prédio ganhou acessibilidade e com banheiros adaptados em todos os andares, além de troca do sistema elétrico, que vai proporcionar economia de até 70% de energia. Foi implantado ainda tratamento e reúso de águas pluviais e esgoto secundário.
A obra conseguiu atingir a meta de economicidade. “Hoje conseguimos transmitir para as novas gerações o modelo de obra pública que deve ser feito. Uma obra de R$ 150 milhões com 6% de aditivo, abaixo da média para esse tipo de intervenção”, disse deputado que também é engenheiro.
O chefe de gabinete da 2° Secretaria Wander Damaceno, disse ter sido agregador conhecer o projeto que foi detalhado desde o início. “Quando o orçamento é calculado junto, é possível fazer uma obra mais barata. Esse prédio passou pela aprovação dos bombeiros, isso significa que além do preço foi levado em consideração a segurança. Também me chamou a atenção como eles conseguiram reaproveitar muitas coisas”, pontuou.
Reaproveitar materiais é respeitar a verba pública.