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Governo Witzel agiu rápido para evitar CPI da Cedae

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A equipe do governador Wilson Witzel agiu rápido para evitar um desastre político. E conseguiu, ao menos por ora. Dos quatro pedidos de CPI da Cedae, nem todos protocolados ainda, na Assembleia Legislativa, dois são de deputados da base: Rodrigo Amorim e Alana Passos, ambos do PSL. A ideia é esvaziar as duas investigações pedidas pela oposição, dos deputados Luiz Paulo (PSDB) e Waldeck (PT). Do Palácio Guanabara, foram feitas ontem ligações a deputados para que retirassem as assinaturas do pedido de CPI do tucano, e incluíssem no requerimento de Amorim. A ideia é dar força a uma CPI “chapa branca”, em nada desgastante para o governo.

Diante do movimento, o presidente da Casa, o petista André Ceciliano, decidiu não protocolar nenhuma agora. Importante registrar que, apesar de ser do PT, Ceciliano não faz oposição a Witzel. Tampouco é aliado para todas as horas. Avalizou acordo para que três comissões da Alerj convocassem na semana que vem o presidente da Cedae.

O próximo capítulo será na tarde desta quarta-feira: a secretaria da mesa da Alerj vai levantar quais os pedidos de CPI herdados de 2019. Se forem de fato sete, como disse ontem Ceciliano, não há como abrir a investigação formal sobre a Cedae. O regimento não permite. Caso o número seja inferior, a queda de braço entre a base e a oposição, sobre como se dará a apuração da crise na estatal, seguirá na Casa.

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